O “nosso” Pedro Resendes

Admiro o treinador Luiz Felipe Scolari pela sua personalidade forte mas confesso que algumas das suas decisões ultrapassam alguma racionalidade ou até boa vontade! É difícil perceber a substituição de Pauleta no intervalo do jogo amigável em S. Miguel, no qual a grande maioria dos espectadores realizava o sonho de ver o goleador açoriano a actuar na sua terra natal ao serviço da sua selecção. A haver substituição, não podia o treinador esperar pelo início da segunda parte e efectuá-la logo nos minutos iniciais, permitindo uma merecida ovação ao jogador que certamente jamais esqueceria?
Admito que me juntei aos poucos adeptos do Liechtenstein aquando da marcação do penalti de Figo no jogo de ontem, desejando ferozmente que o jogador português falhasse a baliza! E porquê? Jogo de qualificação, Pauleta já tinha marcado um golo e encontrava-se a um de Eusébio e há uma grande penalidade cometida sobre ele próprio! Nada mais lógico que dar a oportunidade ao açoriano de fazer história e de no fundo, escrever uma página de ouro na sua já brilhante carreira. Mas não, a marcação só podia ser feita pelo D. Sebastião regressado! Resultado? Vinte adeptos do Liechtenstein a festejarem no estádio o falhanço e eu aos pulos em casa louco de alegria!
Por muito que alguns não queiram, o Pauleta vai chegar lá, vai deixar bem claro na história do futebol português que é um AÇORIANO o melhor marcador de sempre em jogos da selecção! Quanto aos outros não sei, mas eu certamente não conseguirei esconder esta grande alegria!
“Antes morrer livre que em paz sujeito!”